A consciência ética resulta da relação íntima do homem consigo mesmo, ou seja, é o fruto da conexão entre as capacidades de “ego” (eu) e aquelas das energias espirituais, responsáveis pela nossa vida.
Id x Ego
Id = Psicanálise - A parte mais profunda da psique, receptáculo dos impulsos instintivos, dominados pelo princípio do prazer e pelo desejo impulsivo.
Ego = Psicanálise - A parte mais superficial do id, a qual, modificada, por influência direta do mundo exterior, por meio dos sentidos, e, em conseqüência, tornada consciente, tem por funções a comprovação da realidade e a aceitação, mediante seleção e controle, de parte dos desejos e exigências procedentes dos impulsos que emanam do id.
8. VÍCIOS SOCIAIS
• Egoísmo;
• Violência;
• Avidez pelo poder; etc.
Em suma, um conjunto de defeitos que habita hoje o mundo social que destrói relações éticas.
9. CONDUTA DO SER HUMANO EM SUA COMUNIDADE E EM SUA CLASSE
A razão pela qual se exige uma disciplina do homem em seu grupo, repousa no fato de que as associações possuem, por natureza, uma necessidade de equilíbrio que só se encontra quando a autonomia dos seres se coordena na finalidade do todo. É a lei dos sistemas que se torna imperiosa, do átomo às galáxias, de cada indivíduo até uma sociedade.
Em tudo parece haver uma tendência para a organização e os seres humanos não fogem a essa vocação.
10. CLASSES PROFISSIONAIS
A classe profissional é, pois, um grupo dentro da sociedade, específico, definido por sua especialidade de desempenho de tarefa.
A união dos que realizam o mesmo trabalho foi uma evolução natural e hoje se acha não só regulada por Lei, mas consolidada em instituições fortíssimas de classe.
11. CÓDIGO DE ÉTICA
Em nossos dias, os Códigos de Ética ten sua existência consolidada, ou seja, é uma realidade.. Entretanto, à medida que retrocedemos no tempo, verificamos que isto não foi sempre assim.
Em uma breve retrospectiva histórica, percebemos que estes documentos apareceram muito recentemente na história das profissões. Baker (1999) argumenta que até dois ou três séculos atrás eles não existiam, pois, até em tão, ética profissional nada tinha a ver com códigos escritos de conduta. Um verdadeiro profissional tinha sua prática baseada no caráter, na honra e na virtude pessoais.
O primeiro Código de Ética Profissional é atribuído ao inglês Thomas Parcival. O seu panfleto intitulado “Medical Jurisprudence”, publicado em 1794, propôs um Código de ética para clínicos e cirurgiões.
A obra de Pecival serviu de base para o Código de Ética da American Medical Association, em 1847, que foi o primeiro Código de ética adotado por uma sociedade profissional de caráter nacional e o primeiro a ser denominado “Código de Ética”.
12. O QUE CONSTA NESSE CÓDIGO
As relações de valor que existem entre o ideal moral traçado e os diversos campos da conduta humana podem ser reunidas em um instrumento regulador.
Tal conjunto racional, com propósito de estabelecer linhas ideais éticas, já é uma aplicação desta ciência (ética) que se consubstancia em uma peça magna, como se uma lei fosse entre as partes pertinentes a grupamentos sociais.
Uma espécie de contrato de classe (karatecas x Federações) gera o Código de Ética Profissional e os órgãos fiscalizadores do exercício passam a controlar a execução de tal peça magna.
Tudo deriva, pois, de critérios de conduta (ação) de um individuo perante seu grupo e o todo social.
O interesse no cumprimento do aludido código passa a ser de todos. O exercício de uma atividade obrigatória torna-se exigível de cada profissional (praticante), como se fosse uma lei, mas com proveito geral.
A disciplina, entretanto, através de um contrato de atitudes, de deveres, de estado de consciência, e que deve formar um código de ética, tem sido a solução nas classes profissionais.
É preciso que uma disciplina de conduta ocorra.
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