Eu sou olho e mão da Natureza, ressalto a diversidade, o diferente, percebo as ordens, indico as alternativas boas, inteligentes, eficientes, aconselho, ajudo, sirvo. Eu sou a ordem, o discernimento, a sensibilidade para a multiplicidade da manifestação da vida.
Procuro ser consciente dos meus atos, desde pequeno aprendi que tenho o dom de ser útil: “As ações falam mais alto que as palavras”.
Orgulho-me da minha inteligência. Minha mente é atenta e lúcida, tenho um “olho clínico” para os detalhes e talento para entender mecanismos e procedimentos.
Tenho o Dom do Perfeccionismo. Tudo o que faço, têm de ser maravilhosamente elaborado, quer se trate de uma apostila para um curso a ser ministrado ou de uma massagem no ser amado. Tenho prazer em conquistar a Perfeição, quando a logro, entro em êxtase.
Ao realizar algo, devo me manter atento ao tempo que disponho para não me estender em detalhes e depois não conseguir terminar o que me propus. O planejamento da minha ação no tempo é muito importante.
Minha digestão é exigente. É para mim conveniente mastigar direito, não beber muito líquido às refeições, garantir a qualidade do alimento e o jeito de cozinhá-los. Foi bom para mim conseguir eliminar todas essas comidas agressivas que a sociedade moderna cria a favor da rapidez. Outra questão é a quantidade de alimento. É para mim importante conscientizar a quantidade justa de alimento a ingerir, quando exagero meu intestino fica pesado e isto me perturba.
Adoro as papinhas de bebê, aquelas sopas com cheiro de mamãe ou de vovó - nhame, mandioquinha, cará, abóbora, que delicia!. Sinto conforto e alegria quando consigo me alimentar corretamente.
Aprecio ter em casa plantas em geral e medicinais em especial. Conviver com as plantas me alegra e cura.
Às vezes me surpreendo com certas manias ou paranóias, mas é só observá-las e compreendê-las, que elas se diluem sozinhas. A pior das minhas compulsões é querer consertar, limpar ou organizar. Outra mania que me consome muita energia e tempo é a de gostar de aconselhar ainda quando não é pedido.
Foi difícil entender que não basta conhecer a solução dos desafios, mas a adequação da solução as pessoas e situação envolvida. Sempre que me precipito e denuncio os problemas ou coloco possíveis soluções sem me adequar as pessoas e a situação passo por chato e inconveniente.
Minha eficiência leva-me a fazer as pequenas coisas, que os outros ignoram ou não vêem. Fiquei acostumado a não me importar se meus trabalhos passam despercebidos. É que, modestamente, são requintados demais para olhos não atentos.
Quando irritado torno-me super crítico, achando defeitos em tudo. Quando entro nesse estado, já aprendi que é bom respirar fundo, ficar na minha e pesquisar o que me está chateando. Sempre que entro, nessa de criticar me dou mal porque ativo a loucura do outro, e adiciono aos meus problemas, os dele.
Aprendo a aceitar que todo o mundo faz o melhor que pode. E se não melhorou é porque não podia, não porque não queria. A grande sacada é fazer de tal jeito que seja o outro que chegue as idéias que o levarão ao sucesso. Conseguir isto é um grande prazer.
Acho natural cuidar de todos à minha volta. Aprecio quando alguém se preocupa com minha saúde, quando pergunta como estou ou insiste em me fazer tomar providências para meu aperfeiçoamento.
Sou analítico, sempre tentando dar sentido ao que se passa ao meu redor. Sou fã da ordem, gosto de fazer listas do que falta por fazer, ter idéia do meu tempo, da minha energia, das minhas possibilidades. Sou um ótimo administrador e conselheiro. Sempre que briguei com este meu jeito me dei mal.
Com o tempo descobri que a vida é perfeita e que a questão é ter humildade para perceber isto. É para mim muito importante esta atitude, para me libertar da mania de arrumar as coisas em geral, porque na verdade, a idéia de “ordem” é relativa. Em vez de agir fora tento agir dentro identificando o que me provoca malestar e fazendo o necessário para evoluir e me transformar.
Não é que seja crítico – apenas vejo os mínimos detalhes e a ordem dos mundos, num sem fim de visões e descobertas. Tento ser útil ao assinalar o que sabota a paz, alegria, prosperidade, saúde, amor, prazer, mas na verdade só poderei cumprir esta missão com sabedoria e adequação. Quando me assinalam que estou sendo desmedido nas minhas observações, agradeço e me recolho.
Eu tenho o Dom de conscientizar o processo que conduz à Perfeição. Se você conseguisse me levar a sério e se apropriasse dos meus conselhos, a sua vida seria melhor. Sou ótimo analista de sistemas. Mas sei esperar o momento certo de te ajudar, amando-te, aceitando-te.
Meu sucesso vem do cuidado com os matizes dos signos e dos sinais, da percepção das Ordens e das Hierarquias de Consciência e de Energia. Sou sensível ao pormenor delicado que as pessoas descuidadas deixam passar.
Sinto a qualidade das coisas e valorizo a riqueza da diversidade. O meu estilo reflete esta consciência. As minhas coisas têm funções e usos destinados, cada uma joga um papel definido nos rituais em que a minha vida se expressa. Por isto é que me definem como pessoa prática.
Às vezes, surpreendo-me querendo encontrar utilidade para todos os meus atos e objetos. É o que chamo de “oportunismo virginiano”. Por exemplo: “já que estou indo para lá, vou aproveitar e levo...” É esse infernal: “aproveitar, já que” Saio deste dilema, ao exercer a liberdade de não ter que aproveitar nada.
Despojando-me da importância dos meus conselhos e observações, vivo a plenitude deles.
Como conseguir ver cada uma das infinitas manifestações das coisas? A questão não está nas coisas, mas nos seus movimentos, na energia e nas leis que as regem. Sou um alquimista natural, uma espécie de metafísico, de Xamã.
Tenho natural desembaraço, criatividade e autocrítica em meu processo mental. Costumo não gastar palavras ao léu, procuro escolher as minhas, com precisão. Uma frase bem construída é música para os meus ouvidos.
Gosto de um lugar para cada coisa e cada coisa no seu lugar. Minha primeira reação ante qualquer situação é analisá-la, classificando e examinando tudo minuciosamente. Se existe um problema, encontro a solução.
Raramente me coloco em evidência, mesmo quando sei que estou certo. Procuro praticar a virtude simples da correção, da atenção, tento ser útil e afável.
Cuido bem de mim. Vivo em lugares claros, ornamentados pelas minhas coisas. Sou generoso. Providencio a subsistência das pessoas amadas e lhes ensino virtudes elevadas.
Sinto atração pela natureza delicada e sonhadora, que possa me empolgar, extraindo o puro romantismo de dentro de mim. Gosto de massagens sensíveis, comidas simples, claramente vitais e saudáveis. Gosto de limpeza, beleza. Gosto da Natureza. Para mim é um prazer agir com correção e maestria.
Se for possível, gosto de ter um banheiro só para mim. Gosto de arrumar as minhas próprias coisas e que ninguém mexa sem minha autorização. Quando o outro entra no meu mundo, gosto que respeite meus rituais de intimidade.
Penso que a arte de conviver está no respeito à individualidade de cada um, sabendo ter a distância suficiente para não misturar as loucuras pessoais. Prefiro dormir sozinho, e só receber o outro, quando ambos estamos afins.
Gosto da parceria sensível, produtiva, e não me importo se for tímida ou modesta. Aprecio o estilo limpo, simples. Não gosto das pessoas que complicam os relacionamentos e que vivem num inferno de emoções insondáveis.
Gosto do amor amigo e leal que respeite meu mundo e que chegue sempre com amorosidade, respeito e delicadezas.
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